Nota de Repúdio aos vencimentos fixados para a Enfermagem no edital 001/2022 do IBGH para seleção do Hospital de Emergência Dr. Oswaldo Cruz.

A enfermagem é uma profissão essencial para a prestação de saúde no Brasil e seu exercício profissional possui grande impacto na qualidade e na segurança da assistência prestada ao cidadão, contribuindo significativamente para a sustentação do Sistema Único de Saúde.
Os profissionais de enfermagem são a maior força de trabalho nos serviços de saúde, convivem diariamente com a dor, o sofrimento e a doença, fatos estes que foram agravados no atual contexto da pandemia da Covid-19.
Entretanto, apesar do protagonismo da enfermagem nos últimos anos fomos surpreendidos com o Edital Nº 001/2022- do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar, gestora do Hospital de Emergência Dr. Oswaldo Cruz, que oferece os valores muito aquém da realidade atual. Estes valores são incompatíveis com o nível de formação profissional, as atribuições desempenhadas, os riscos de contaminação que estão expostos.

Vale lembrar que o Coren-AP declara que o valor proposto está muito abaixo do que dispõe a lei nº 14.434/2022, que trata do piso salarial nacional da Enfermagem. De acordo com a lei, a remuneração mínima de enfermeiros deverá ser fixada em R$ 4.750,00, 70% deste valor para técnicos e 50%, para auxiliares e parteiras.

As remunerações vexatórias propostas demonstram por parte da Instituição IBGH e o Governo do Estado do Amapá, o total desrespeito à profissão de enfermagem.

A enfermagem é uma profissão essencial à saúde brasileira e seu exercício profissional possui grande impacto na qualidade e na segurança da assistência prestada ao cidadão, contribuindo significativamente para a sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Diante do exposto, repudiamos veementemente os valores oferecidos aos trabalhadores de enfermagem no referido certame, ao tempo em que solicitamos que o edital seja revisto, sob pena de impugnação do processo de seleção, motivado pelas atuais circunstâncias e condições de trabalho oferecidas aos profissionais que estão sustentando a saúde do Estado do Amapá.

Fonte: Ascom/Coren-AP